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Eventos extremos no Brasil

As grandes catástrofes evidenciam a dimensão dos impactos decorrentes de variações climáticas nos sistemas terrestres naturais e seus danos despertam a sociedade os possíveis cenários enfrentados pela humanidade ainda nesse século. A alteração do regime de variabilidade climática e o aumento da frequência de eventos climáticos extremos têm atuado como alerta de que as mudanças climáticas globais podem estar em curso. Entre o período de 1991 e 2010 foram registrados 31.909 desastres naturais no Brasil com um saldo de total de mortos: 2.475 (CEPED/UFSC, 2012)., apenas no ano de 2011 os desastres na serra fluminense somaram mais de 900 óbitos., atingindo 3.375

No Brasil, uma das fontes de dados sobre desastres naturais são os decretos de situação de emergência ou estado de calamidade pública, reconhecidos pelo governo federal. O critério para que se decrete situação de emergência ou estado de calamidade pública baseiam-se na intensidade dos desastres assim como na comparação entre a necessidade e a disponibilidade de recursos, para o restabelecimento da situação de normalidade do município.

A decretação significa a ocorrência de uma situação anormal, em uma área do município, que determinou a necessidade de declarar situação de emergência ou estado de calamidade pública, para ter efeito na alteração dos porcessos de governo e da ordem jurídica, no território considerado, durante o menor prazo possível, para restabelecer a situação de normalidade. Emitido o decreto deve ser realizada a descrição das características intrínsecas do desastre, da área afetada, dos danos humanos, materiais e ambientais e dos prejuízos econômicos e sociais provocados pelo desastre.que devem ser preenchido, no prazo máximo de 120 horas ( 5 dias ) após a ocorrência do desastre, e encaminhado aos órgãos de coordenação do SINDEC ( Secretaria Nacional de Defesa Civil) (Decreto nº 5.376, de 17 de Fevereiro de 2005, revogado pelo decreto Decreto Nº 7.257, DE 4 de Agosto de 2010.). O documento mais abrangente em relação as descrições de uma situação de desastre chama-se AVADAN (Relatótio de Avaliação de Danos).

Para a construção do sistema foram utilizados os dados da tabela de danos humanos contindas nos Avadans no período de 2000 a 2010 que foram adquiridos através da pagina www.defesacivil.gov.br/index.asp, da Defesa Civil, baseados nas informações retiradas do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais ( http://www.integracao.gov.br/
atlas-brasileiro-de-desastres-naturais
). As informações do banco de 2011 e 2012 foram usados todos os Avadans disponíveis no Banco de Dados da Defesa Civil no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres ? S2ID. Foi feito uma revisão geral no banco final buscando complementar os principais desastres ocorridos entre 2000 a 2012 baseando-se nas informações do banco de dados do EMDAT. A complementação do banco de dados foi realizada através do sistema de Análise Geoespacial S2ID ( http://s2id.integracao.gov.br/relatorio/geoespacial/geoespacial.html).

As informações do sistema apresentam estimativas de populações diretamente atingidas, classificadas como desalojados, desabrigados, deslocados, desaparecidos, levemente feridos, gravemente feridos, enfermos, mortos e total de afetados, que inclui além dos diretamente atingidos, todos os que sofreram algum prejuízo causado pelo desastre, como bloqueio de acessos e vias, interrupção de serviços e danos econômicos. Pessoa que não se enquadra em nenhum dos danos humanos, são contada como afetadas, em consequência, o número de pessoas afetadas não é, obrigatoriamente, o somatório dos danos humanos.

Esta sistematização tem-se apresentado como uma maneira eficaz de se identificar a ocorrência de desastres naturais, especialmente os de baixa intensidade, os quais não levam os municípios a decretarem situação de emergência, mas já causam prejuízos à sociedade. Outro aspecto relevante é que a sistematização em desenvolvimento é um dos caminhos para suprir a falta de dados organizados sobre desastres naturais no Brasil. A continuidade dessa sistematização permitirá em longo prazo, a formação de um importante banco de dados sobre desastres naturais.

A abundância do vetor da dengue e a transmissão do DENV no Rio de Janeiro estão associadas às condições de receptividade às doenças produzidas por nosso modelo de organização social e aos hábitos da população como cultivo de plantas ornamentais que disponibilizam criadouros favorecendo a proliferação do Ae. aegypti. Além disso, outros fatores como as condições climáticas que associadas a condicionantes socioambientais, como dificuldade de coleta de lixo e abastecimento de água intermitente, contribuem para a permanência da doença e o surgimento de epidemias.

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